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Após dois anos em formato virtual, Feira de Crateús e Região dos Inhamuns volta ao presencial.

Geral

Em junho, a XVII Feira de Agricultura Familiar e Economia Popular Solidária movimentou a economia dos territórios Inhamuns e Crateús.

Publicação: 17/06/2022


No início de junho, (03/06), o município de Crateús, no interior do Ceará, recebeu a 17° edição da Feira de Agricultura Familiar e Economia Popular Solidária dos territórios Inhamuns e Crateús, a ação aconteceu na praça Gentil Cardoso e contou com empreendedores(as) de vários municípios do Ceará e do Brasil, além de instituições de ensino regionais e organizações sociais, nacionais e internacionais.

Com o tema Agricultura familiar solidária e democracia: resistência para o bem viver, os feirantes se reuniram para a venda de produtos da terra, comidas típicas e artesanato. 




Antecipando a feira, que nessa edição aconteceu apenas no dia 03, nos dias 01 e 02 de junho aconteceram atividades em formato híbrido para a comunidade, escolas e organizações que participaram do evento, dentro da programação geral, intercâmbios e seminários foram ministrados, além de encontros e minicursos com temas relevantes às vivências rurais.




A feira de agricultura é um marco de representatividade e surgiu com o objetivo de dar visibilidade e valorizar o trabalho dos homens e mulheres do campo. Agricultores, artesãos e empreendedores de todo o estado participam da feira comercializando seus produtos. A vivência da feira permite ainda uma troca de saberes e experiências entre os participantes e o público. A feira é muito mais que um processo de comercialização, é uma oportunidade para os agricultores e agricultoras divulgarem seus produtos, conhecerem e discutirem propostas de um comércio sustentável, baseado nos princípios da Economia Popular Solidária e da convivência com Semiárido


Para Glória Carvalho, secretária da Cáritas Brasileira Regional Ceará a possibilidade de retomar a feira ao presencial este ano em formato híbrido foi um ensaio para a retomada total das atividades, a expectativa é que para as próximas edições o evento volte com força total, tornando a acontecer em âmbito nacional, com a participação de outros países, retomando os intercâmbios presenciais, “que são momentos que enriquecem muito a troca de saberes”, afirma Glória. “A feira é uma forma de manter viva esta experiência que se transforma também em programas de governos e em políticas públicas” finaliza a colegiada da Cáritas Ceará.


Na opinião de Francisco Santiago, membro da colegiada da Cáritas Brasileira Regional Ceará, retomar a feira presencial esse ano, mesmo com as atividades reduzidas, ainda em virtude da pandemia, foi um momento feliz para a organização do evento e para os participantes também, que puderam se reencontrar após duas edições virtuais da feira. “Retomar as feiras presencialmente é importante, porque é uma oportunidade dos trabalhadores e trabalhadoras rurais terem esse contato com os consumidores, assim como para os consumidores que podem conversar e conhecer um pouco mais sobre a história dessa região riquíssima.” Afirma.




Surgimento


A Feira de Agricultura Familiar e Economia Popular Solidária surgiu em 2005 no território Inhamuns/Crateús  a partir da demanda dos agricultores  e agricultoras familiares por um espaço para comercialização, integração e divulgação de seus produtos. A ação constitui uma estratégia pensada por diversas entidades governamentais e da sociedade civil organizada no território para ser um instrumento de enfrentamento e superação à fome. 


A Feira da Agricultura Familiar e Economia Popular Solidária é coordenada pela Cáritas Diocesana de Crateús e promovida por uma rede de organizações governamentais, privadas e da sociedade civil organizada.



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