O Plano Clima Participativo é uma estratégia de participação social elaborada para o Plano Clima, uma parceria entre a Secretaria-Geral da Presidência, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Os dois principais objetivos do Plano Clima Participativo são a mitigação de emissões brasileiras de gases de efeito estufa, que entrando em contato com a atmosfera terrestre causa o aquecimento global. E a adaptação das cidades e ambientes naturais às mudanças climáticas.
A Cáritas Brasileira, está com propostas para o Plano Clima Participativo. Estratégias que envolvem a promoção da sustentabilidade e resiliência climática, assim como também visa promover uma educação comunitária em gestão de riscos e desastres, para que comunidades afetadas com mudanças climáticas consigam mitigar as consequências de emergências.
Proposta 1:
Eixo: Mitigação
Tema: Energia
Tecnologias Sociais de Energia para Mitigação no Norte e Nordeste do Brasil.
Promover sustentabilidade e resiliência climática no Norte e Nordeste, fomentando soluções energéticas de baixo carbono de base comunitária. Articular gestão sustentável de recursos naturais através de treinamento técnico, promoção da agroecologia e implementação de tecnologias sociais baseadas em energia renovável. Priorizando a centralidade comunitária e o desenvolvimento de políticas pautadas na justiça climática, incluindo capacidades locais nas ações de investimentos em hidrogênio verde.
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Proposta 2:
Eixo: Adaptação
Tema: Gestão de Riscos e Desastres
Fortalecimento comunitário para construção de resiliência local frente ao avanço da emergência climática.
Fomento a criação dos núcleos comunitários de defesa civil como política conjunta à criação dos planos municipais de adaptação climática. Promovendo a educação de base comunitária em gestão integral de riscos e desastres para construção de resiliência local em comunidades vulneráveis à emergência climática. Desenvolvimento de políticas locais pautadas na participação comunitária e na justiça climática, incluindo capacidades locais na elaboração de políticas de adaptação à mudança do clima.
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Proposta 3:
Eixo:Mitigação
Tema:Sistemas alimentares
Agroecologia como política pública para mitigação do efeito estufa na produção de alimentos mais saudáveis.
Fortalecer a agroecologia como princípio para assegurar o direito humano à alimentação saudável, através da destinação de fundo de fomento, possibilitando a agricultura familiar à transição para sistemas agroecológicos com garantias de mercado. Que o estado apoie com pesquisas e recursos a disseminação dos bancos comunitários de sementes através do resgate e conservação de sementes nativas como estratégia de segurança alimentar e nutricional, garantindo a manutenção da sociobiodiversidade.