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Polícia avança sobre o Acampamento Quilombo Campo Grande, em Minas Gerais

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Na manhã desta quinta-feira, 13, tratores derrubaram a estrutura da Escola Popular Eduardo Galeano, no Acampamento Quilombo Campo Grande

Publicação: 13/08/2020



Polícia segue ordem de despejo no Acampamento Quilombo Campo Grande, em Minas Gerais | Imagem Divulgação

No momento cerca de 200 homens de cinco batalhões diferentes estão no local para cumprir a ordem de despejo. O MST entrou com um pedido no (STJ) Superior Tribunal de Justiça para reversão da ordem ilegal de despejo. 

Foram mais de 12 horas de tensão, nesta quarta-feira (12), até que o governador do estado de Minas Gerais tomasse uma posição sobre o despejo que ocorre no Acampamento Quilombo Campo Grande, no município de Campo. No entanto, o alívio que sucedeu à postagem no twitter suspendendo o despejo durou pouco tempo. A polícia permaneceu no local e o comandante da ação disse ao MST que o despejo continua, caso não receba a ordem de suspensão de forma oficial.

Logo em seguida, Zema recuou da decisão, alegando que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social encaminhou o pedido de suspensão à comarca de Campo Gerais, que não foi aceito. Mas o movimento tem outra perspectiva. “Ele é o governador. Ele podia dar a ordem para a polícia parar com essa atrocidade e se retirar, pelo menos enquanto recorremos na justiça. Todo mundo aqui está em risco agora, exposto ao coronavírus. Em vez disso, ele se acovarda e inventa desculpas”, avalia Débora Mendes, da direção estadual do MST. Além da escola, um barracão coletivo onde moravam três famílias foi despejado, porém casas e plantações ainda estão intactas.




          Polícia segue ordem de despejo no Acampamento Quilombo Campo Grande, em Minas Gerais 

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