COLABORE

Encontro Nacional sobre Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs)

Áreas de Atuação

Entre os dias 10 e 11 de novembro , a Cáritas Brasileira realizou o Encontro Nacional sobre Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs).

Publicação: 21/11/2022






Entre os dias 10 e 11 de novembro , a Cáritas Brasileira realizou o Encontro Nacional sobre Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs). Com o tema “Políticas Públicas: Defesa e Garantia de Direitos para Povos e Comunidades Tradicionais'', o evento aconteceu de forma online e contou com a presença de cerca de 50 representantes de regionais,articulações e entidades membros, que integram as mais de 190 organizações que compõem a rede, assim como lideranças dos povos e das comunidades.  


Os participantes refletiram sobre as ações da rede Cáritas a partir de momentos de escuta, interação e olhar  reflexivo acerca das realidades locais, considerando os avanços, dificuldades e desafios.


No primeiro dia de Encontro, Carlos Campos, Diretor Executivo da Cáritas Brasileira, abriu o evento com uma fala de esperança na força dos movimentos sociais. 


Logo após, Daniel Seidel, Secretário Executivo da CBJP – Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, fez uma análise do cenário político principalmente no que se refere aos, os povos e comunidades tradicionais e organizações da sociedade civil que historicamente vivem em constante luta por direitos e pela preservação do nosso meio ambiente.


Os participantes interagiram com as falas trazendo realidades diversas e potentes, diante o cenário de resistência e sobrevivência dos das comunidades.  Na sequência, Johny Fernandes Giffoni, Defensor Público do estado do Pará, fez uma exposição acerca das normas, direitos e normas sobre o direito territorial e reconhecimento dos povos. 


Encaminhamentos e estratégias


O encontro continuou na sexta-feira (11/11), com uma apresentação de mapeamento das atuações da rede Cáritas com as Comunidades de Povos Tradicionais em todo território nacional.Foi acordado que a proposta de mapeamento deve se expandir para os próximos meses e que esse levantamento dará  uma dimensão territorial da atuação da Cáritas no tema. 


Em seguida foram partilhados depoimento de resistência de territórios tradicionais pelo país, em que lideranças femininas expuseram seu compromisso com a luta social e as estratégias de resistência nos últimos anos com governos, que não respeitam e não legitimam a presença desses povos tradicionais.


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