O dia 28 de junho é marcado pelo Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Em diversos países esta é uma data para fazer memória a luta pelo direito a viver em plenitude e sem preconceitos por questões relacionadas ao gênero e à sexualidade. Em referência à data, a Cáritas Brasileira, através do projeto Orinoco Águas que Atravessam Fronteiras, lança o terceiro episódio do podcast “Migre, y ahora”, trazendo respostas à dúvidas da população migrante referente a temática. Desde 2019, a homofobia é criminalizada no Brasil, representada pela Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por "raça, cor, etnia, religião e procedência nacional". Quem comete homofobia pode levar uma pena que pode ir de um a três anos de detenção, com pagamento de multa, podendo chegar a cinco anos se houver divulgação do ato homofóbico em meios de comunicação, como nas redes sociais. Bruno de Brito Silva é psicólogo, agente Cáritas e o responsável pelo quadro conversa com o especialista deste 3º episódio. Durante o programa ele explica que “ter um dia para celebrar o orgulho LGBTQIAP+ é importante para dar maior visibilidade e atenção às conquistas, avanços, desafios e condições de vida da população LGBTQIAP+ em nosso país”. O psicólogo ainda traz dados importantes, como a informação sobre a pesquisa realizada pelo Grupo Gay da Bahia, que revela que a cada 20 horas uma pessoa LGBTQIAP+ morre de violência no Brasil. Saiba mais sobre o programa clicando aqui Todos os episódios da série foram produzidos e roteirizados por agentes Cáritas que atuam no Orinoco, ao longo das próximas semanas, o programa trará discussões sobre mercado de trabalho, higiene e proteção relacionada à temática de gênero e geração. Todos os episódios estão em espanhol, mas a tradução pode ser acompanhada clicando aqui. Projeto Orinoco Desde 2019, o projeto Orinoco, da rede Cáritas, atende em Boa Vista e em Pacaraima a população migrante que deixa a Venezuela. Nessas duas cidades, o projeto possui locais estruturados com banheiros, duchas, lavanderias e bebedouros. Na capital são três instalações sanitárias, e em Pacaraima uma instalação. Em Boa Vista também há uma segunda lavanderia com máquinas industriais de lavar e secar, que serve de apoio para atender a demanda do público de atuação e também para a comunidade do entorno. Em 2021, com o apoio do escritório de População, Refúgio e Migração (PRM) dos Estados Unidos, o projeto Orinoco em Roraima chegou também aos municípios de Mucajaí, Caracaraí e Rorainópolis, como também em outros quatro estados brasileiros: Acre, Pará, Piauí e Rondônia. Para além de seguir com as ações de acesso à água potável para beber, tomar banho e lavar roupas, nesta etapa de atuação, o projeto Orinoco desenvolve o setor de Proteção, proporcionando aos mais vulneráveis acesso justo e igualitário a recursos e oportunidades.