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Confira como foram as ações da Rede Cáritas pelos 21 dias de Ativismo

Projetos

Ações pelo enfrentamento à violência de raça e gênero marcam o mês de novembro e dezembro na Cáritas Brasileira

Publicação: 21/12/2022


Construindo pontes para a igualdade  




Foto da esquerda: Luise no Encontro Nacional da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político / Foto da direita: Luise, Regina e Laura representando a Comissão de Mulheres e Equidade de Gênero em Fortaleza (CE)


As ações pelos “21 Dias de Ativismo” foram diversas e principalmente articuladas com diferentes atores sociais. Com o tema Mulheres na Política: Ocupando Espaços de Liderança, representantes das organizações da sociedade civil da Região Nordeste (CE, MA, PE, SE, BA, PI) participaram do Encontro da Plataforma por um Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), que reuniu cerca de 30 mulheres. 


No Encontro Nacional da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, realizado em Luziânia, Goiás, a Cáritas esteve presente e para dialogar sobre a importância de criar mecanismos para promover ações na base, que dialoguem com novas formas de pensar, e para recriar um outro sistema político. 

 

Atividades coordenadas com migrantes e refugiados 




Por meio do projeto Orinoco: Águas que Atravessam Fronteiras, financiado pelo Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) dos Estados Unidos, a rede Cáritas vem desenvolvendo permanentemente com a população migrante, refugiada e em situação de rua, atividades para enfrentar a violência baseada em gênero e promover equidade social. Nos cinco estados em que o projeto está presente: Acre, Pará, Piauí, Rondônia e Roraima, as atividades presenciais, que começaram no dia 23 de novembro, marcam a mobilização nacional pelos 21 Dias de Ativismo. 


As equipes do projeto, com muita criatividade, promoveram rodas de conversas, momentos teatrais, palestras e intervenções visuais nos territórios em que o Orinoco atua 

Porto Velho, estado de Rondônia, uma das cidades em que o projeto está presente, promoveu um café da manhã com mulheres brasileiras e migrantes, para conhecimento e identificação de possíveis violências, como também facilitou o acesso à informação sobre as redes de atenção a mulheres e como acessá-las. 


Diálogo entre gerações 

Construir um futuro de igualdade e equidade parte de olhar para o presente e considerar a importância de todas as gerações se envolverem nas transformações sociais. Considerar crianças, juventudes e idosos nas atividades é uma estratégia de fortalecer o combate à violência e conscientizar sobre os direitos assegurados pela legislação brasileira. Em Brasileia, no Acre, uma roda de conversa, com grupos de idosos, marca o diálogo com a melhor idade. Por sua vez, em Roraima, as atividades lúdicas com crianças e adolescentes desmistificam os papéis biológicos de homens e mulheres.   


Campanha visual 

Trazer informações de forma acessível e simplificada tem sido uma estratégia da Rede Cáritas para fortalecer campanhas de enfrentamento às violências e conscientização de direitos. Além dos momentos de conversa e trocas, cartazes e banners reforçam o alerta da importância de denunciar violação de direitos e se apoiar em redes de apoio.    

 

Sociedade civil e poder público 

Promover iniciativas articuladas com organizações parceiras e poder público parte de realizar atividades de fortalecimento com as comunidades que dão sentido para a ação transformadora da Cáritas Brasileira. Diante disso, a promoção de fóruns e diálogo com o poder público e as organizações parceiras também integraram a programação dos 21 Dias de Ativismo. 


No Piauí, em Teresina, a Rede Cáritas realizou uma roda de conversa junto aos agentes e com a presença de Hortência Mendes, ativista do direito das mulheres, e Beatriz Alencar, presidente da Comissão da Mulher da OAB, para reflexões sobre o enfrentamento à violência de gênero.  Em Roraima, na capital, Boa Vista, com a parceria da Casa da Mulher, foi realizado o “Fórum Enfrentamento às Desigualdades e à Violência Baseada em Gênero: Políticas Públicas para Mulheres e Meninas Migrantes e Refugiadas”. O encontro possibilitou uma roda de conversa das mulheres migrantes com o poder público e reuniu lideranças migrantes, representantes da Defensoria Pública da União, Ministério do Trabalho, além de agentes humanitários que atuam na garantia de direitos. Já em Belém, no Pará, uma atividade com o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado trouxe diálogos importantes sobre os direitos das mulheres, adolescentes e crianças acolhidas no espaço de atendimento do Tapanã. 

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