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Carta foi publicada pelos participantes da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos

Institucional

O Sínodo dos Bispos publicou uma carta histórica 'Carta ao Povo de Deus' durante a XVI Assembleia Geral dos Bispos

Publicação: 26/10/2023



Na última quarta-feira, 25, o Vaticano divulgou a carta aos fiéis elaborada durante o Sínodo dos Bispos, cuja conclusão está marcada para domingo, 29, no Vaticano. Este documento é resultado de uma solicitação feita pelo Papa Francisco e é fruto de um extenso processo de escuta e discernimento, aberto a toda a comunidade católica.

Na Carta, os participantes do encontro sinodal declaram que esta foi uma experiência singular na história da Igreja, sinalizando algumas razões para tal afirmação. Destaca-se, em particular, o ineditismo do convite de um papa para que homens e mulheres se sentassem conjuntamente à mesa, participando não apenas das discussões, mas também das votações desta Assembleia. Além disso, é ressaltada a implementação do método de diálogo no Espírito, por meio do qual humildemente compartilhamos as riquezas e desafios de nossas comunidades em todos os continentes, buscando discernir a mensagem do Espírito Santo para a Igreja contemporânea.

Leia a Carta na íntegra.
 


Representação da Cáritas no Sínodo


Do total de 42 mulheres participantes desta Assembleia Sinodal, duas são brasileiras, incluindo Maria Cristina dos Anjos da Conceição, assessora nacional da Cáritas Brasileira, e Sônia Gomes de Oliveira, presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB).  Cristina vem expressando sua satisfação e responsabilidade em contribuir para este momento histórico na Igreja, enfatizando a importância de sua identidade como mulher, negra e leiga. Sua participação reflete as experiências adquiridas em seu trabalho com a Cáritas, pastorais sociais e o Celam, ressaltando a importância de considerar as necessidades e experiências compartilhadas por meio dessas interações.

“É uma alegria e uma honra ter essa possibilidade de participar no Sínodo. Mas também é uma responsabilidade. Eu participo deste Sínodo a partir da minha própria identidade como mulher, negra e leiga. É a partir dessa minha identidade que vejo o papel desta igreja na dimensão social da evangelização. Portanto, eu trago comigo as experiências de trabalhos com a Cáritas, pastorais sociais e o Celam. Todas as reflexões que fazemos nesses espaços são reflexões que me fazem considerar as necessidades, os clamores e as experiências que compartilhamos a partir desses lugares”, explicou.


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