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Cáritas apoia famílias afetadas pelas fortes chuvas no Acre

Projetos

A organização lançou um projeto emergencial para cadastrar e apoiar famílias vulneráveis nas áreas mais atingidas.

Publicação: 23/05/2024


Oficina de lançamento Oficina de lançamento do projeto No dia 07 de maio, a equipe da rede Cáritas realizou uma oficina de lançamento do projeto "Resposta Emergencial Rio Branco - Acre". A oficina de lançamento ocorreu na sede das Obras Sociais da Diocese de Rio Branco, Acre, e contou com a participação da equipe nacional da Cáritas Brasileira, Diocese de Rio Branco e Cáritas Suíça, unindo forças para mitigar os impactos das mudanças climáticas, as quais causaram as fortes chuvas na região.

O projeto, cujas iniciativas estão localizadas na região da Amazônia brasileira e boliviana, tem o objetivo de realizar 60 cadastros diários, com a meta de alcançar 3.000 cadastros ao longo de sua implementação. Esse processo teve início  na segunda-feira, 20 de maio, nos bairros de Vila Maria, Hélio Melo e Parque das Palmeiras, áreas severamente impactadas pelas chuvas. Por meio desses cadastros, a Cáritas pretende identificar e selecionar as famílias mais necessitadas, garantindo que o auxílio chegue àquelas que mais precisam.

A seleção para o recebimento dos benefícios é baseada em critérios de vulnerabilidade, direcionada às famílias que perderam completamente suas moradias ou tiveram seus imóveis interditados pela Defesa Civil, além daquelas que perderam todos os bens materiais de suas residências. Ademais, serão priorizados os lares chefiados por mulheres, famílias com muitas crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência. Portanto, o projeto busca contemplar os grupos mais vulneráveis dentre a população afetada pelas enchentes.

João Paulo Couto, assessor nacional da Cáritas Brasileira, destacou a relevância do cadastramento das famílias nessa etapa do projeto: “O cadastro é uma iniciativa muito importante para o levantamento situacional das famílias com uma abordagem direta. Sem ele não há condições para a implementação das ações de ajuda humanitária, pois propicia o processo seletivo das famílias. A distribuição de recursos, de forma organizada, vem como forma de amenizar a situação de dificuldades em que passam as famílias nas localidades.”

Com o avanço do projeto, a Cáritas prevê iniciar a distribuição de recursos no início de junho, para auxiliar no alívio das dificuldades enfrentadas pelas famílias nas áreas afetadas. A distribuição será acompanhada de encontros para orientar as famílias beneficiadas sobre o uso adequado dos recursos e benefícios recebidos, visando não apenas fornecer assistência material imediata, mas também capacitar as comunidades para se recuperarem e reconstruírem suas vidas.

“Esse trabalho de resposta à emergência da enchente de 2024 no Acre vai impactar aquelas famílias que foram diretamente atingidas por enxurradas e que pouco tiveram retorno do poder público. O apoio que a Cáritas está oferecendo, com a elegibilidade das famílias diretamente impactadas pelas águas, terá um impacto significativo no sentido da transformação social dessas famílias. Muitas são famílias numerosas, com comorbidades e necessidades urgentes de apoio emergencial. Às vezes, elas até recebem um recurso como o Bolsa Família, mas esse recurso é utilizado para suprir medicações essenciais. Além disso, as casas foram diretamente atingidas, e as águas deixaram rastros inimagináveis. Quando visitamos essas famílias, podemos perceber, nos registros fotográficos, o quanto nosso apoio, ainda que aparentemente pequeno, é capaz de proporcionar uma ajuda significativa”, comenta a coordenadora regional do projeto e assessora da Cáritas Brasileira Articulação Noroeste, Aurinete Brasil.

Resposta Emergencial
Oficina de processo preparatório da equipe de agentes Cáritas
O projeto, Resposta Emergencial Rio Branco - Acre, representa um esforço significativo para promover a solidariedade e o desenvolvimento local, oferecendo esperança e apoio às comunidades mais vulneráveis.

A iniciativa é uma realização da Cáritas Brasileira, com o financiamento da Cáritas Bélgica, Cáritas Suíça e Direção-Geral da Proteção Civil e das Operações de Ajuda Humanitária da União Europeia.


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