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1º Seminário: “Construir o futuro com os Migrantes e os Refugiados” acontece em Porto Velho

Áreas de Atuação

Sociedade civil avança nas discussões sobre direito à Migração e Refúgio em Rondônia

Publicação: 26/09/2022


Abrindo uma série de diálogos que serão realizados entre este mês e outubro, no dia 21 de setembro, Porto Velho sediou  o 1º Seminário: “Construir o futuro com os Migrantes e os Refugiados”. A ação deu início aos momentos que acontecerão no Acre, Piauí, Pará e Roraima. 



Em Rondônia, o momento foi promovido pela rede Cáritas Brasileira, que faz parte Articulação Noroeste e a Cáritas Arquidiocesana de Porto Velho e pelo Serviço Pastoral do Migrante (SPM), e Serviço Pastoral do Migrante de Porto Velho, com o objetivo de envolver poder público, sociedade civil e instituições acerca do atual contexto migratório do estado. Para realização do Seminário foi feita  articulação junto aos poderes públicos do Estado de Rondônia, no município de Porto Velho. Edilaine Guariniri de Oliveira, articuladora da Articulação Noroeste, explica que o processo de incidência envolveu tanto os poderes fiscalizadores, quanto o poder executivo e espaços de assistência. "A Articulação Noroeste, através da Casa de Direitos, vem trabalhando desde 2018 nesse acolhimento, sendo essa referência para a população na cidade de Porto Velho, através nos nossos programas, sempre na busca, a partir dos nossos programas de apoio emergencial, mas também no debate sobre políticas públicas para essa população migrante que aqui chega. As equipes têm promovido diversos momentos de incidência e de articulação com esses poderes, para que essa política pública possa ser, de fato, integrativa e que os migrantes tenham seus direitos garantidos", disse.


Carlos Humberto Campos, diretor executivo nacional da Cáritas Brasileira, esteve no seminário e conta sobre a importância do momento: “Esse tema é desafiador, porque nos interpela e nos motiva a olhar os migrantes e os refugiados com um olhar de inclusão, o olhar para o atendimento, garantindo o direito à saúde, o direito à educação, ao trabalho e, concretamente, à inclusão social desses nossos irmãos que chegam aqui no Brasil“. Carlos também reforça que é fundamental garantir políticas públicas voltadas à população migrante e refugiada com a participação dos mesmos. 


Além da sociedade civil organizada, o Seminário contou com a participação de migrantes que vieram do Haiti, Cuba, Venezuela, incluindo indígenas Warao. 


O Seminário foi uma iniciativa das duas instituições, através dos projetos Orinoco: Águas que Atravessam Fronteiras e Europana, executados pela Rede Cáritas, e Proteção, Prevenção e Resiliência da Covid-19, do SPM.

No norte do país, o Orinoco e o Europana recebem o apoio financeiro do Escritório de População, Refugiados e Migração do Governo dos Estados Unidos (PRM) e Cáritas Suíça, respectivamente. Por sua vez, a Secours Catholique - Cáritas França apoia o projeto de fortalecimento institucional da Articulação Noroeste. Já o Serviço Pastoral do Migrante, em Rondônia, conta com o financiamento da União Europeia e a instituição de cooperação Luxembourg Aid and Development.


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